segunda-feira, 31 de março de 2008

Cinco pés de maconha são achados em campus da UFSC

da Agência Folha

Cinco pés de maconha com cerca de 30 cm de altura foram encontrados por seguranças da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) dentro do campus, em Florianópolis, no feriado de Páscoa.

Na manhã de ontem (24), a Polícia Federal foi acionada e arrancou as plantas. Um inquérito será aberto para apurar o caso. O diretor de Segurança da universidade, Leandro Luiz de Oliveira, disse que a primeira planta foi encontrada na quinta em um bosque. A planta foi fotografada pelos seguranças e deixada no local.

Nos dias seguintes após o feriado, a vigilância fez rondas próximo ao bosque para tentar identificar o responsável pela maconha, o que não aconteceu. No domingo, a vigilância notou outros quatro pés, plantados a cerca de um metro da primeira muda.

Segundo Oliveira, os cinco pés de maconha foram transplantados para o local, pois a terra estava remexida e limpa. O campus da UFSC é aberto e não há um controle das pessoas que circulam ali.
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O baseado, nome popular dado ao cigarro de maconha, é também conhecido como fino, bomba, bucha, heat, manga-rosa, cabeça-de-nêgo, braço-de-judas, estaca, base, beck, hatch, tora ou vela, ponta, flick ou flicksting. Isso fora os diversos outros apelidos carinhosos que recebe.

Países como a Holanda já legalizaram o uso e a venda de maconha há um tempinho e, recentemente, uma nova lei foi aprovada liberando o sexo em parques. Sim, desde que só role no período da noite, longe das criancinhas que brincam no playground e que o casal recolha seu lixo, transar no Vondelpark, local que recebe milhares de visitantes diariamente, é permitido. Coisas de Holanda.

Então a gente escuta o pessoal se lamentando: “Eu tinha que tirar umas férias por lá, bem que o Brasil podia ser assim…”.

Bizarra seria a notícia de um casal assaltado pelado, naquela situação, embrenhado na Redenção. Definitivamente, diante do panorama brasileiro atual, não seria uma boa idéia. O porquê:


"Os governantes dessas cidades, souberam naturalmente pôr em prática a recomendação de Spinoza de organizar uma sociedade em que a maioria dos homens imaginam que vivem como entendem, e eles os contiveram não pelos horrores de uma tirania teológico-política, mas apelando ao seu amor à liberdade e ao seu desejo de adquirir dinheiro e honras."

H. Méchoulan – Dinheiro e Liberdade, 1990

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