sexta-feira, 30 de maio de 2008

Estranhezas cotidianas

Vendedor coleciona sapatos de ladrões que assaltaram sua loja


O dono de uma loja de bebidas em Durango (Colorado, EUA) cansou de esperar a ação da polícia e desenvolveu seu próprio método para intimidar os ladrões que eram clientes "fiéis" de sua loja. Gabe Fidanque, que diz ter perdido até US$ 1 mil por mês com os roubos, começou a confiscar sapatos dos assaltantes.

"Eu deixo eles escolherem. Ou eu chamo a polícia ou eles me dão um dos sapatos", disse Fidanque em entrevista ao "The Durango Herald".

Ele diz que vinha reclamando dos roubos há dois anos, mas os ladrões retornavam à loja horas depois de serem presos. Desde que adotou essa política, o vendedor teria confiscado menos de 10 sapatos.

A coleção, porém, vai ser desfeita. A polícia de Durango diz que a prática é ilegal, já que, pelas leis da cidade, Fidanque está cometendo um crime para combater uma contravenção.

O resto, aqui.
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Cada um com seus cada um, "né não"?
Num mundo onde se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, cada um usa a arma que lhe for mais conveniente.

Uma prova de que a ineficiência da segurança pública não é um problema apenas dos países de Terceiro Mundo. Não que seja bonito, então, nos igualarmos a um país como os Estados Unidos nesse ponto; teríamos outras coisas para imitar que não os defeitos yankees (diferentes dos nossos, mas não menos importantes).

De qualquer forma, sabemos que muitas vezes não é feito o devido policiamento nas áreas de risco não pela má vontade dos policiais, mas pela falta de efetivo e de estrutura. Em uma entrevista para um telejornal da faculdade, conversei com um PM que fazia a ronda em uma das ruas porto-alegrenses conhecida pelos assaltos e roubo de carros, a Ramiro Barcelos. O rapaz, em questão, me explicou que, não raro, são enviados para vigiar a rua sem sequer terem um rádio para contato com a central. Pode?

Definitivamente, o problema não é tão raso.
Enquanto isso, colecionemos pares de meias, quem sabe?

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