domingo, 20 de abril de 2008

Velharias

É tetra!

Romário, na semana passada, anunciou oficialmente o fim de sua existosa carreira como jogador de futebol.

Se Ronaldo é o Fenômeno, se Pelé é o Rei do futebol, Romário é o Rei também. Da grande área. Do espaço mínimo, da genialidade em menos metros quadrados possíveis.

Com 42 anos, ele fez muita coisa na carreira. Polêmicas não faltaram. Mas me detenho ao mais concreto e importante: à bola, ao campo, ao futebol propramente dito. Desde seu início no Vasco, depois Flamengo, Fluminense, futebol internacional (PSV, Barcelona, Valencia), entre muitos outros clubes. Sempre foi artilheiro, goleador, o cara.

Mas, sem dúvida, a maior contribuição dele para o futebol foi a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Fez cinco gols, assumiu a responsabilidade de ser o grande expoente técnico no time de Parreira. Mesmo sem estra na lista preferencial dos cobradores de penalidades, foi lá e bateu um dos pênaltis na final contra a Itália.

Aliás, se não fosse Romário e os demais jogadores que acertaram os pênaltis (e, claro, o bomba torta de Baggio no final), nunca iríamos assistir à cena abaixo, em que Galvão Bueno (com seus óculos fundo de garrafa), Arnaldo César Coelho (cortado ao meio pelo cinegrafista) e Pelé (com uma diplomata gravatinha com as cores da bandeira dos Estados Unidos) se abraçam como crianças, enquanto transmitem da cabine de imprensa da Globo no estádio o título brasileiro, que o povo esperava havia 24 anos.

O vídeo abaixo tem 10 minutos. Tem compacto do jogo, da prorrogação, dos pênaltis, e, depois, o grande final, com a cena descrita acima. Não achei vídeo só com a festinha do trio. Mas vale a pena esperar até o final.

Ali, eles foram de tudo: cômicos, bizarros, torcedores em demasia, e o Galvão, particularmente, desafinado; mas também foram espontâneos, botaram para fora o grito antes contido de campeão. No fim das contas, o que fica é a cena e o riso, sem mais palavras.




Valeu, Peixe.

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