
Dois homens invadiram ontem à noite o estúdio de gravação do cantor Alexandre Pires, de 32 anos, em Uberlândia, em Minas Gerais. Segundo o boletim de ocorrência, eles aproveitaram quando dois músicos, que estavam em companhia de outras oito pessoas, além de Pires, saíram da casa. Eles foram rendidos pelos ladrões, que invadiram a residência. Foram roubados celulares e R$ 600. Ainda de acordo com a PM, os bandidos, ao reconhecerem Alexandre Pires, chegaram a pedir um autógrafo e devolveram os celulares. Os ladrões fugiram. (AE)
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Essa coisa de assalto, quando acontece com a gente, sempre nos deixa chateados. Por menor que seja o prejuízo, por mais que não tenha havido arma, grito, ou o que for, acabamos nos sentindo tão pequenos, tão vulneráveis a tudo e a todos, sem poder reagir, cobrando atitude das autoridades sem ser atendido.
Nessas conversas de noite, com os amigos e tal, vai dizer, sempre surge assunto de desenhos oitenteira e assalto. Ouvi uma de um cara que foi abordado esses tempos. O assaltante pedia uma ajuda, tinha uma dívida com alguém, "na parceria", ele dizia. Meu amigo resolveu, então, dar uma grana pro cara. Tinha duas notas no bolso: uma de dez e uma de dois reais. Enfiou a mão e puxou uma pontinha, torcendo pra vir azul.
Azar, a pontinha era da nota de dez. Ele até tentou esconder, mas o carinha viu antes. "Me dá a grana, eu vi que tem dezão!"
Meu amigo ponderou: "Cara, esse é o dinheiro que eu tenho pra passar o resto da semana. Se tu levar, fico sem nada."
O cara pensa um pouco, mas continua: "Na parceria, me dá a grana!"
Fazer o quê? Entregou o dinheiro e, surpreso, viu o assaltante tirar uns trocados do próprio bolso:
"Bá, meu, fica com isso, na parceria, na parceria..."
Troco do assalto. Pode?
Agora, foto com o Alexandre Pires??
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